Chora a pobre mãe a dor que a consome,
Na miséria do barraco vive seu triste drama:
Ver, agonizante, o filhinho sobre a cama
Debatendo-se sob o guante algoz da fome.
Lamenta revoltada a dor do seu destino,
Chora a infeliz, na sua tristeza imensa,
O vazio que ocupa o interior da despensa,
Sem nada que sacie a fome do pequenino...
Vive a desgraçada a tragédia da fome,
No fogão sem fogo descansa a panela vazia...
Oh, Meu Deus! - Hoje já é o terceiro dia
Que o seu esquálido filhinho nada come.
Já não reza mais... tornou-se descrente,
Sabe que a fome faz contorcer o ventre
Quando nele permanece um vazio enorme...
E antes que a força que lhe resta fuja,
Vai ao pote - retira um copo de água suja
E diz: - Teu chá, filhinho! - Toma e dorme
Até quando vamos fica para esperando acontecer o pior
Na miséria do barraco vive seu triste drama:
Ver, agonizante, o filhinho sobre a cama
Debatendo-se sob o guante algoz da fome.
Lamenta revoltada a dor do seu destino,
Chora a infeliz, na sua tristeza imensa,
O vazio que ocupa o interior da despensa,
Sem nada que sacie a fome do pequenino...
Vive a desgraçada a tragédia da fome,
No fogão sem fogo descansa a panela vazia...
Oh, Meu Deus! - Hoje já é o terceiro dia
Que o seu esquálido filhinho nada come.
Já não reza mais... tornou-se descrente,
Sabe que a fome faz contorcer o ventre
Quando nele permanece um vazio enorme...
E antes que a força que lhe resta fuja,
Vai ao pote - retira um copo de água suja
E diz: - Teu chá, filhinho! - Toma e dorme